UM SONHO4X4

É sábado; acordei cedo... Preocupado, pensei; devo estar atrasado e o pessoal já deve ter saído. Afinal, estou desacostumado. Perdi o ritmo. Falta o hábito positivo...


Me acostumei estar ausente.
Falta muita coisa. A falta do jeep é sofrida.


Enfim, não estou atrasado. Cheguei no horário. Vejo-me em comboio. Sim de Zeca; porque não? Mas, o comboio está em rumo. Com disciplina, faróis ligados e velocidade de cruzeiro, ou real. E é real. Pois estou ali... Sonho assim.


Que sonho gozado. Estou vendo, participando e nem sei pra onde estou indo. Acompanho, converso e pouco como sempre. O piloto nem liga. Ou liga; o rádio e aumenta o volume. Tanto faz. O sonho é meu.


O panorama me é familiar. Reconheço alguma coisa... Aqueles morros verdes me indicam o oeste. Certamente que depois, perde-se a bússola, ignora-se os rumos e nos preocupamos somente com a trilha.


Abre-se a porteira, a trilha se aproxima ou nos juntamos a Ela. Deparamos-nos enfim com nosso rumo4x4. Sou Zeca do 1º jeep. A responsabilidade aumenta. Tento no sonho, diminuí-la, pois não estou mais habituado a essas lidas. Não tem mais jeito... Estamos em curso.


Por sorte, choveu bastante na noite anterior. Pela mesma sorte, continua chovendo e já sei que estamos indo para uma abertura de trilha. Estou tendo um dos melhores sonhos de jipeiro. Ou de Zeca.


A dúvida pelo caminho se torna freqüente. Não sabemos ao certo. Qual rumo é o certo. Na dúvida; lembrei-me: pegue a da esquerda. Sei lá!


Jeep da frente; somos os primeiros. Somos todos os primeiros. Ninguém antes tinha estado ali a não ser pra conferir se era possível. Se a trilha ali está, com certeza é possível. Já passamos várias vezes por essas experiências. Vamos conseguir como sempre foi. É o objetivo.


A sorte continua. É longa a subida. É uma picada que a vegetação tomou conta de volta. Precisa ser novamente desobstruída. Não será fácil. Será perigoso. Muita dificuldade. Porém, nenhuma novidade a não ser pela trilha que é nova para aqueles que se aventuram nesse meu sonho.


Vamos em frente. A cada trecho a dificuldade aumenta. O perigo se torna acompanhante. Aguarda nosso vacilo... A inclinação aumenta na medida em que avançamos. Erosões começam a surgir e nos cumprimentar. Facões, somente nos jeep’s, pois a trilha não está aberta. Soubemos então do que teremos de enfrentar na descida. Jeep que sobe, tem de descer.


A dificuldade e o perigo nos chama atenção. Nos faz pensar e reagir. A segurança é acionada. A preocupação aumenta. As técnicas aprendidas na prática e até mesmo em alguns dizeres passam a ser utilizadas...


Ferramentas exigidas ao extremo. Me vejo a frente em companhia de outro Zeca. Eu com um facão e Ele com uma foice. Estamos longe. O grau de inclinação da trilha nos dificulta. Não nos afasta. Não desistimos do que temos de fazer... Logo atrás, se aproxima o jeep. Tem de vir com segurança. Não podemos facilitar. Depois, virão os outros...


A chuva aumenta. A sorte também. Assim como a dificuldade e o perigo. A preocupação vem na mesma proporção. Pensamos em grupo. Cada um pra si nessas horas, não contribui com nada. Depois, teremos a descida.


Num futuro próximo, mais jeep’s se farão presentes. Uma boa abertura de trilha trará segurança agora e em outros eventos. O serviço tem de ser bem feito. Afinal, estamos ali para isso mesmo. Noutros dias, a manutenção.


A subida continua. A chuva também...
A sorte; sei lá. A trilha é ótima.


Ninguém preocupado com churrasco; almoço ou descanso. Somente em aproveitar essa trilha. 
Esse meu sonho que parece não acabar mais. A subida não tem fim... Não conhecemos esse final.


Já passa das 13,34h. Saímos às 08,33h. Estamos muito alto. Porém sóbrios. Seguros. Tanto, que começamos a programar a descida. Teremos de acompanhar a água que também começa a rolar morro abaixo. Teremos então, de rodar morro abaixo. Com segurança e todos cientes disso.


Subidas e descidas são conhecidas de muitos. Na subida, tem-se um tempo a mais. Podemos refletir, discutir opiniões e testar algo novo. Temos tempo pra parar caso não seja o correto o que fazemos. Nem sempre a subida é devagar, mas, temos um tempo extra...


Quando da descida, o que aprendemos temos que colocar em prática. O raciocínio rápido; o reflexo; por vezes o acelerar morro abaixo; tudo isso pode ser necessário. O tempo é curto. O tempo é outro. A sorte nem sempre.


Mas, a gurizada é esperta. Está vivida. Experiente. Sabe o que faz. Atento a qualquer orientação de urgência. São seguros e com a sorte de quem sabe o que está fazendo corretamente.


Ótimo sonho4x4. Pelo menos tem começo e meio. Não imagino e nem sonho quanto ao fim. Espero, seja como está sendo até então.


Inicia-se o procedimento de descida. Manobras e tantas quantas forem necessárias sem correr riscos... Ou rasgos. Na subida não tivemos os facões. Agora, alguns terão de ser feitos. Cordas e cintas para manter o jeep no rumo certo. Ancoragens passam a ser de rotina quando se tem no comboio um jeep só com a tração dianteira. Não temos horário de chegada. Somente a hora presente e que devemos utilizá-la da melhor forma. De forma segura. Soubemos disso. Hábitos positivos.


Estamos descendo bem. Todos subiram. Todos tem de descer. A subida não foi nada fácil. A descida não será nenhum pouco. E não foi. Foi difícil e muito perigosa. Não é uma trilha fácil. É de certeza uma ótima trilha4x4. O conceito é de dificuldade & perigosa.


Chegamos; ninguém preocupado com horário. A chuva não para. O galpão é o melhor refúgio. Agora sim, o churras merecido.


Tiro a capa emprestada e por momentos me vejo pensando lá no alto. Das dificuldades. Do que fizemos. E de momentos de descontração... Cevas geladas. Incrível; Bohemias di-garrafa. Ceva’s claras e também escuras. Apropriadas pelo clima da montanha. Di-fato uma montanha. Pão & Lingüiça desde os tempos di-outrora...


Não chegamos ao final da trilha. Não soubemos onde fica... Mas, avançamos bem. Ninguém se perdeu na montanha.


Fica a certeza de se tornar uma das melhores trilhas. Fica também a certeza dela ser respeitada como tal. Subiu; tem de descer.


Tem uma frase dum Zeca: É melhor ser Zeca de quem não sobe. É bem mais seguro aqui embaixo. Cada um; cada qual. Serve para refletir...


Que sonho4x4. Terei de acordar. Espero acordar dentro do jeep. Pelo menos será a esperança de não ter sido um sonho...
.....

É domingo; estou em casa.
Acordado. Sonhei ou não. Sei lá!


Inté+

IN-tempo: dói um pouco o joelho...
........................Deve ter sido uma BAITA TRILHA!


>>>


Para os que tiverem interesse em link's mais específicos, verificar em Títulos do blog no mês de maio. Desde Segurança; Iniciante; Atitude; Manutenção; Clube; e outros...



>>> Frases interessantes na coluna ao lado.




Dificuldade4X4

Dentre todas;
considero essa, minha grande dificuldade.
Está sendo das mais difíceis até então. Sem dúvida; a maior. 

Nunca tinha pensado quão difícil poderia ser.
Não tenho mais meu Jeep. É incrível; a falta.
 
Ele vai brilhar com certeza, noutras paragens.
A Ele, ficará meu eterno agradecimento.
Por tudo de satisfação e realização por quais passei.
 
A Ele, peço desculpas pelas inúmeras vezes que o deixei em situações não muito boas... Agradecendo, a Ele, de lá ter-me tirado sempre.
 
1999 > 2009 ... Uma Década de Satisfação!
 
OBRIGADO MEU JEEP!
Sorte & Sucesso Sempre! ......... como Sempre foi.
 
Inté+

IN-tempo: Obrigado di-novo!
 

Emoções4x4

Numa trilha, onde a adrenalina por vezes se mostra e deixa na estampa a dificuldade do que está ocorrendo; pode também, deixar transparecer emoções outras que somente surgem quando exemplos de Amizade & Companheirismo se fundem nessa mesma estampa.

A trilha já havia de anos, trilhada. Nenhuma surpresa a não ser que aos poucos fomos reconhecendo trechos de seis anos passados que outrora eram considerados duma dificuldade maior e que nesse memorável sábado, não mais seria assim.

Na medida que lembranças vinham a mente, o transcorrer normal da trilha mesmo que tivesse chovido o suficiente pra torná-la mais dificil (o que não ocorreu), e paralelo a essa normalidade e o prazer de estarmos numa trilha, estava ocorrendo uma pegadona.

Explico; alguns dos presente, eram convidados dum integrante aniversariante e que dentre eles nutrem uma Valiosa Amizade. Bacana mesmo!

Pra não tornar meloso, encurto partes e digo a voces que foi extremamente gratificante participar dessa brincadeira; ou seja: eles na medida que a trilha transcorria, iam danificando com o capô do jeep do principal personagem. Gozações e brincadeiras transcorriam assim como os preparativos para o local do churras a margem dum riacho.

A coisa não parou e tomou conta de todos. Todos sabiam agora o que de fato transcorria naquela trilha; .... menos nosso Amigo que aos poucos ia sucumbindo e não suportando mais o nível dessa ocorrência que por mais que quisesse compreender, não tinha jeito de saber.

A coisa piorava ainda mais quando os mais antigos a ele chegavam e de forma intercalada, iam dizendo que não estavam contentes com a presença e o tipo de postura dos amigos dele. Nunca deveria ele ter trazido aquelas nabas.

Estranhos totalmente ao ninho. Nosso grupo não aceitava esse tipo de coisa. E assim foi sucessivamente ocorrendo. Por todo o retorno da trilha e piorando mais quando do local da saideira.

Antes do local, porém, ligaram dum orelhão para preparar a derradeira e mortal. Lembrando daquele capô e suas imerecidas porradas (até que tinha pouca massa). Desse telefonema, a confirmação que estaria a caminho um NOVO capô. E sem massa. Ele desconhecia tudo isso. Nós íamos aos poucos nos interando e sendo parceiros dessa pegadona.

Os Amigos Dele eram di-fato uns legítimos "filhos ...

A trilha em si, não fazia mais nenhuma importância maior, a não ser pela satisfação de termos trilhado e sem que nenhuma ocorrência desagradável tivesse acontecido.

Foi muito legal. Legal também a chegada na saideira... pela receptividade e reconhecimento de que em épocas passadas dali fizemos grandes confraternizações desse tipo. As tirinhas de tilápia frita com o palmito da-veiz, faziam com que o evento se tornasse melhor ainda.

Mas, a coisa foi pegando. A emoção que agora já estava tomando conta de outros, também se fazia presente. O cara não suportava mais. Teve um momento que um daqueles Amigos Dele se chegou a um antigo nosso, e a cena de discussão e empurra-empurra se tornou crítica, o cara desabou... não se conteve mais e não sabia o que fazer.

Os sons que se ouvia não era mais de confraternização e brincadeiras normais. Era o capô do Manhoso que estava sendo destruido de todas as formas e por muitos...
Enton-se, a ficha começou a cair.

O papel de presente do capô novo e sem massa, já prenunciava o que viria a seguir. Lágrimas secas e molhadas surgiam na cara do cara, mas, já eram notadas em algumas caras lisas e outras caras enrrugadas pelo tempo...

Foi extremamente emocionante.
Os acontecimentos desde a manhã, culminaram pra que não pudesse ser doutra forma. Foi bacana mesmo e dum significado que ficou a todos, de extrema Amizade & Companheirismo.
Parabéns a Todos!

FABIANO; ... Sorte & Sucesso Sempre!


Inté+

IN-tempo: Emoções4x4 ocorrem das mais diversas formas.




Vicio4x4


Vicio esse de extrema dependência. Sei lá se é do jipeiro ou se é do próprio jeep. Como sabem; ou deveriam saber, jeep tem vida própria. Mas, sendo um vício, pode ser um problema.


Sendo um problema; proveniente de um jeep e não sendo um problema de ordem mecânica, pois sendo vício, pode ser considerado de ordem física, tratando-se logicamente do jipeiro sem dizer com isso que o jipeiro está sendo tratado desse dito problema, faz com que sem querer, possamos misturar os próprios vícios. Vícios esses tanto do jipeiro como o do jeep. Vicio é sempre complicado.


Porque não dizer que pela afinidade sempre vista no cotidiano dos eventos4x4 e podemos assim afirmar que nem sempre essa afinidade se dá de maneira harmoniosa e compreensiva da parte de ambos... Quase saí do facão agora.


Bem, o que quero dizer sobre a afinidade e poderei depois falar da parte referente aos conflitos presentes nesses tais eventos... É o seguinte:


O jipeiro além dos vícios secos tem também os molhados. O jeep da mesma forma os tem. A diferença maior é a dependência de cada qual. Diga-se a favor do jipeiro, que a dependência do jeep é maior, pois além de se submeter ao próprio vicio, o jeep para alimentar esse tal vício, depende do jipeiro.


O jeep com tantas virtudes e conceitos que ilustram a maior parte de sua existência, traz consigo a pior das dependências: depende do jipeiro. Embora, exista nisso uma boa dependência, ou seja; imagine se o dono não é um jipeiro? Daí o jeep tem mais é sair do facão e descer o barranco com tudo dentro... Menos as crianças que vão preferir olhar a grande descida do lado de fora e encima dum lugar seguro e de bom visual acompanhada dum lanche adequado...


Alguém poderá dizer por gostar demais do jeep que o jipeiro é o maior dependente. Quanto a isso, existem N interpretações, sendo a mais importante a que se refere o seguinte: se o jipeiro é o maior dependente em relação ao jeep é porque de fato e de direito, não se trata de um jipeiro. Trata-se somente do dono e por muito de um grande simpatizante da espécie jeep. Ou seja, tão somente isso e nunca um jipeiro. Sendo assim, as outras demais interpretações não possuem valor algum.


Valor tem o que se refere a conflitos de conduta quando dos eventos4x4. Me refiro somente ao jeep & jipeiro. Não entra nesse contexto outros jeep’s e outros jipeiros fazendo qualquer relação a não ser essa referente aos vícios; afinidades e tratamento para amenizar esse tipo de coisa que sabe-se de décadas que não tem cura e nem benzedura específica pra coisa. Porque, se misturar o que acontece normalmente nos eventos4x4, dificilmente conseguirei terminar a contento essa naba.


Como sou dependente dessa droga, facilmente me vejo em situações nebulosas que não me trazem uma visão ajustada pra prosseguir e misturar os assuntos. É que nem misturar diversas drogas com o mesmo drogado. Vira uma droga.


Assim me encontro agora. Inebriado; drogado; mas, simplesmente um ser consciente. Um viciado consciente. Viciado nessa droga de jeep. E por vezes me vejo pensando que se o jeep tem vida própria deve possuir seus próprios pensamentos sendo que um deles poderá se referir ao seu dono jipeiro.

Com a palavra o jeep...


Inté+


IN-tempo: se existe vicio bom; andar de jeep é um deles.

A pouco fizemos isso quando fomos levar alimentos numa casa onde a Matriarca sustenta a si e a seus 21 dependentes.

Fui zequinha do Alexandre Maia nessa virtuosa tarefa...




4x4 ... nem sempre é a mesma coisa.

Principalmente longe do barro; das trilhas e dos eventos4x4.

Na particularidade de cada entidade o andar cria sua própria personalização. Gera a identidade pela qual o clube será identificado no meio; ou nos seus afins.


Quando escrevemos A TODOS, ou, quando escrevemos a alguém e por vezes IN-off, ... Muitas vezes sem saber, acabamos de gerar o MER-doff. E, quando conversamos pessoalmente com alguém sendo algumas vezes em OR-loff, no momento disso, é que faz a grande diferença. A dupla visão por vezes é real.


As questões e respostas poderiam ser as mesmas, mas, diferentes na colocação e muitíssimo diferentes na interpretação. Sempre será assim. Os bastidores tem seus próprios labirintos; seus cantos vivos.


Interessante também dizer, que, quando em OR-loff naquelas reuniões finais, muito do que se diz, avança IN-off com outros amigos durante dias. A coisa se transforma em MER-doff pelas conveniências di-cada-qual. Tem lá os seus propósitos. Serve de assunto pela ausência de algo ou pela insistência da inércia e pela conveniência de se levar adiante o que não tem toda essa importância.


Eu já tenho esse domínio, essa coerência: tanto falo como escrevo os impulsivos merdon’s. Diga-se, domínio e coerência no sentido do merdon; do dia-a-dia e por vezes também à noite. Faiz parte. Chance pro azar. Prenúncio provocado.


Em verdade, muito do que escrevo tem a ver com meus impulsos relacionados com alguns poucos e-meios IN-off que recebo. Estou tentando e procurando controlar esses impulsos em função das catapultas que estão arremessando-os...


No escrever, é fodal. Não tem como reverter ou mudar. Está lá. Fica gravado. Fica o merdon. Se escreveu, foi pensado. E se analisado, foi sem arrependimentos mesmo porque se vai escrever de forma dependente, é melhor não escrever pois se perde a autenticidade. Motivo esse de poucos escreverem sobre determinados assuntos principalmente os julgados assuntos inconvenientes.


De qualquer sorte ou azar; é uma experiência muito interessante.


Dependendo do que se escreve, as interpretações podem não ser as mesmas pra quem está lendo. As diferenças nos leitores se destacam. Às vezes, estamos interpretando como uma resposta de algo que também se escreveu tempos atrás. E não tem nada a ver; ... Ou tem; foi propositado é contexto. Tudo a ver!


Isso tudo é muito bacana, legal e nos faz melhorar em nossos aprendizados. O cotidiano na coletividade nos mostra caminhos que temos de aprender a andar. Rumos diferentes que para cada qual, se avista também diferente. O melhor é não andar sozinho. É que nem em trilhas.


Enfim; buscamos todos, nossos objetivos4x4 ... 4x2 ...

A satisfação pessoal. Um cotidiano mais ameno talvez pela aceitação do que nem sempre é a mesma coisa. Fodinha essa!


Inté+


IN-tempo: Já dizia Adisdeu:


“Tudo o que nos irrita, nos outros; pode levar-nos a uma melhor compreensão de nós mesmos”.


Acidentes4x4

Quem sabe; sendo considerado de simples acontecimentos4x4.


Impressiona a despreocupação com a SEGURANÇA.

Impressiona muito mais quando nos eventos as crianças se fazem presente.


O sujeito tem uma habilitação para dirigir em todo território nacional. Por lei, essa habilita o motorista. Se o cara tem um jeep, a carteira de habilitação é a mesma...


Imagine esse cara que nunca se preocupou com segurança alguma, muito menos a segurança dos outros, estando numa trilha. Não precisa nem ser uma trilha difícil. Uma trilha leve seria suficiente pra ele demonstrar quanto vale sua habilitação.


Daqueles caras que não dá a mínima pra Normas & Procedimentos. O lema dele é não se estressar. Nadinha de disciplina e outras neuras referente à disciplina e procedimentos... Afinal, é tão somente um final de semana. Certamente, mal sabe engatar reduzida e marchas adequadas a cada trecho. Ou não deve ter muita experiência em off-road. Se tivesse, teria outra opinião a respeito.


Humildade pra perguntar também não será o seu forte.

É sócio do clube. Faz parte do contexto. Enton-se...


O pessoal que organiza as trilhas e passeios deve tomar a frente e evitar que esses possam participar sem ter o mínimo de orientação para um evento desse tipo.


Criar eventos de treinamento; serve pra finalidade de mostrar aos novatos o que se pretende quando se fala em segurança. Servirá também de eventos onde todos podem participar. Será legal até que muitos participem e reciclem algumas coisas e aprendam outras... Pilotar um jeep não é um dom. Tem de haver prática com prudência; cautela; atenção... porisso a necessidade desses eventos.


É importante no local de saída, uma referência do que terão pela frente. Uma chamada para a cautela e atenção. Avisos sobre procedimentos desde a saída; a conduta no comboio e atenção redobrada quando do evento. Isso posto, já coloca o pessoal de sobre-aviso. Somado a papos anteriores e experiências outras, evitam a exposição maior sobre os riscos inerentes desses eventos. Criem o hábito sempre desse prenúncio. Certamente estarão evitando dissabores...


Quando da entrada na trilha, pode ser o caso de se ter de intercalar jeep's que tenham guinchos com os que não tem. Pessoal inexperiente intercalado com os mais experientes. Quem estará a frente, deve saber o que está fazendo. O fecha trilha também deve ser alguém com experiência.


A manutenção das trilhas. A verificação antecipada quando se tratar de algum evento que tenha um número maior de participantes e principalmente quando o pessoal estiver levando esposas e filhos...


Quem participa de alguma entidade4x4, certamente já deve ter presenciado algum acidente. Desde os mais simples como sair do facão que serve de guia para o jeep até mesmo um tombamento ou capotagem. Coisas mais sérias podem acontecer. Ferimentos de gravidade poderão ocorrer...


O que impressiona é que alguns chegam a dizer que é normal esses acontecimentos incluindo as viradas. É normal um jeep virar. Claro que é normal assim como também é, quaisquer outros acidentes automobilísticos.


A partir do momento que esse "normal" torna-se corriqueiro, alguma coisa está errada. E daí, alguma coisa de certa deverá ser iniciada.


O que deveriam dizer é que NÃO é normal e deveriam ter outra visão para esses acontecimentos. Deveriam sim, se preocuparem com isso e adotar práticas que levem a diminuição dessas anomalias.


Normal seria a preocupação se estiver ocorrendo essas anormalidades. Essas ocorrências tem um volume maior em entidades que não tratam segurança como prioridade. Se não existir preocupação por segurança, certamente os acidentes vão ocorrer com uma frequência muito maior.


É o sistema 4D = descontração / despreocupação / desatenção / desconsideração. Resultado lógico = merdon!


Fatalidades e acidentes menores podem ocorrer e acontecem. Não se duvida e muito menos se discute. O que se pretende é prever que possam ocorrer. Dessa pretensa visão, devemos tratar o assunto diferentemente do costumeiro e habitual jeito.


Trata-se de focar e se preocupar com a segurança de todos. De mostrar desde o início para aqueles que estão entrando e chamar atenção daqueles antigos, alguns até pode ser fundadores; o quanto devemos todos ter consideração e tratar o assunto de forma que produza o efeito desejado.


Normas & Procedimentos deveria ser rotina positiva.

Regras & Disciplina; da mesma forma.


Essas somente contribuem para a organização e planejamento.

Quem é contra, deve ter de alguma forma, uma visão desorientada. Não tem noção ou nunca participou de grupos organizados e/ou é tão somente mais um daqueles que tem como base, a contrariedade a tudo. A evidência como topo.


Pense no grupo e naqueles que participam. Os contrários, certamente não participam de trilhas e passeios4x4 onde será necessário ter habilitação prática. Falta essa experiência para eles. Nota-se claramente isso quando vão nos eventos... é merdon na certa.


Outra certeza, é que esses se sentam à mesa das idéias e por vezes conseguem levar que outros possam pensar também dessa forma. Alguns concordam ou se omitem por acharem que não vale a pena discutir isso. É lamentável. Alguns que não tem filhos, quem sabe porisso, não se preocupam. E os filhos dos Amigos?


A pessoa tem de ter noção de quanto a sua opinião poderá alterar de forma negativa sobre um assunto dessa natureza. Se não vai aos eventos; se não participa de procurar os eventos4x4; se a participação e opinião é sempre de forma individualizada, tem de ter cuidado na hora de opinar. Tem de pensar se ao opinar estará contribuindo ou simplesmente dando uma opinião puramente individualizada? Tem de pensar na coletividade mesmo que não participe dessa forma. Tem de pensar no grupo. Existem crianças e esposas participando dos eventos4x4. E mesmo que fossem somente os barbados; devemos todos tratar o assunto com mais seriedade e responsabilidade. PORQUE NÃO?


Acontece seguidamente; o sujeito não vai estar presente nos eventos e fica dando opinião a respeito. Se não vai participar na realização, evite participar dando opinião. Salvo se for alertar sobre algo que deva ser referenciado.


Se concordar ou discordar é tão comodo; então pense no que seria melhor pra coletividade, antes de opinar.


Numa reunião e nos próprios eventos, temos tempo de sobra para refletirmos e começarmos a pensar seriamente sobre o assunto...

O tempo é o mesmo que para outra discussão menos interessante.


A atividade4x4 está atrelada ao risco & acidentes.

Quando se rasga segurança; se dobra a chance pro azar.


A SEGURANÇA É DE TODOS; A RESPONSABILIDADE É INDIVIDUAL!


BOA SORTE4X4!


Inté+


Quando não existe compromisso com SEGURANÇA, desde então não se tem preocupação por ninguém; muito menos pelas CRIANÇAS. Isso não faz sentido!


Iniciante4x4

............................ qual o jeep?

 

Indecisão; dúvidas e as mais diversas questões vêem a mente numa hora dessa. O que fazer; pra quem recorrer. Tranqüilidade é o melhor caminho. Outro será ruim.

 

O primeiro ponto é quanto à decisão de querer e poder ter (leia-se também manter) um veículo4x4. A partir daí, a coisa já ficou até fácil demais de tão simples.

 

Porque, se pode e está decidido a fazer a caca; porque não? Veja, tenha sempre em mente o seguinte: precisará de dois loucos; um pra vender e outro pra comprar. Fechado.

 

Enton-se, é só ir atrás dum bicho4x4. Pera-aí; simples é uma coisa, impulso é outra coisa. Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa....

 

O segundo ponto, é quanto se pode dispor nesse “grande investimento”. As vezes, é um caminho sem volta; ou dependendo do arrependimento, uma volta rápida demais com algumas derrapadas, atoladas e prejuizo na certa caso se faça bobagem.

 

Cuidado com impulsos antes e depois da compra, principalmente com acessórios ou com as modificações que dizem, melhoram a performance da naba4x4. Cuidado com isso.

 

Não quero dizer que não funcionam. Nada disso. Veja da real necessidade de estar se voltando para algo desse tipo. Nem todo mundo que faz essas modificações e até mesmo que faça todo um projeto inteiro, participa de eventos4x4 ou um “rock crau”. Nada a ver.

 

Tem gente que prepara o jeep de tal forma que se fica a imaginar o que poderia ser feito com aquele veículo. Os lugares que ele poderia transitar..... e não é nadinha disso daí. Simplesmente o dono gosta de mexer e alterar. Anda somente na cidade. No sitio. O jeep nunca viu barro; atoleiros e afins...... já outros, fazem o diabo. Colocam em prática tudo aquilo que idealizaram. Depois, como se não bastasse, continuam aperfeiçoando cada vez mais... o jeep perde o valor racional. Pra eles vale a pena; é o que importa.

 

Dessas experiências todas, sempre sobram alguma coisa para servir de orientação. Bacana tudo isso; legal mesmo..... mesmo porque, não é eu que tô bancando.

 

Outros e muitos por sinal, fazem com um jeep4x4 normal, coisas estupendas, difícil até de acreditar. Só vendo. E fazem, acredite. Participando de trilhas, vai presenciar. Evidente que poderá ver muitas coisas que não devem ser copiadas. Não entre naquela velha história de aprender com os erros. Terminará errando;..... e arriscando ou riscando.

 

Não devemos nos deixar induzir ou ficarmos condicionados por essa literatura técnica que não soubemos nem o que quer dizer e já pretendemos modificar nosso jeep que ainda nem escolhemos, nem compramos e nem soubemos direito que precisará ser feito. Se é que precisará. Pode até ser que precise; mas depois, com calma.

 

É bom observar toda as modificações feitas naquele jeep que se está interessado. Quais os acessórios que foram instalados / adaptados. Quanto isso está influenciando no preço, quem sabe, inflacionando sem necessidade pra gente. Identifique as gambiarras.

 

 

DECISÃO & DIN-DIN; simples demais... nada além.

 

Decisão OK, resta o valor do investimento; queres pagar quanto?

 

A partir desse QUANTO, as coisas tornam-se mais fáceis ainda. A gente é que complica demais. Temos por hábito complicar coisas tão simples.

 

Quanto? ...10 / 15 / 20 / 25.000 / ...........  Quanto?

 

Quando se fala em calma, é tranqüilidade antes da caca; é bom rever alguns pontos e refletir melhor sobre o todo. Ou seja; o que pretendo fazer com essa naba4x4?

 

“o que eu gostaria é de um jeep que tanto pudesse servir pras- trilhas  e que servisse pra eu ir a facul, e no dia-a-dia e também di-noite, já que vou ter de abrir mão do meu carro (a mulher vai ficar com ele; ou, ............o pai vai me tirar o carro)”.

 

Depois dessa, volta aquela do hábito de complicar coisas simples.

 

Caracas; afinal, pra que queres um veículo4x4? Pelo menos, veja qual será o percentual maior de utilização da naba4x4. Trilhas, passeios, estradas, “urbanus usus”,  mostrar na faculdade e esperar a clássica pergunta:  “faiz raidi”?

 

Voltando a simplicidade das coisas e no sentido lógico (se é possível) de se querer um 4x4 e tá decidido a isso,  volta-se a grande questão: QUERES PAGAR QUANTO?

 

Quanto? ... 10 / 15 / 20 / 25.000 /

........... se for 100; tá preocupado com quê?

 

Esse segundo ponto, é o mais simples e também, o ponto de partida.

 

13.000 = Niva e Willys   /   18 a 27.000 = Vitara e Samurai

27.000 = Engesa   /  35.000 = Troller frex-arcol

45.000 = Troller di-novo... daí pra cima.....Troller di-novo...

 

(além de outros; JPX; Toyota; Camper; Javali; Land; Rural; ....)

 

Atente, pois serão veículos embora 4x4, mas, serão básicos. Não coloquei ano, pra não receber avisos tipo: por esse valor eu compro dois ou não consigo comprar um....

 

Qualquer coisa que faça, não fugirá em muito do gosto pessoal. É bom ver detalhes que certamente vão influir no conforto ou desconforto caso não verifique antes. Até mesmo, comprar um jeep que não se goste da cor. É ruim hem! É decisão pessoal.

 

O veículo tem de estar em condições normais de uso4x4, é o mínimo que se espera. É como se fosse comprar um carro normal. O detalhe a mais, será o 4x4 e aplicação real disso. Se não, compre um 4x2 e deixe ele bonitaço para um desfile, passeio no asfalto ou uma procissão..... até mesmo, na ajuda de arrecadação de alimentos. É bacana também!

 

Jeep’s com capotas de lona..... quem quer ar condicionado / segurança a mais. Serviços de lataria (num jeep Willys, sai bem mais em conta a conta) assim como as peças mecânicas serão + baratas .... mão-de-obra, é parecida. A capacidade do mecânico nem sempre. A engenharia reversa di-gambiarra nem se fala...

 

Conforto urbano não será o mesmo de jeep pra jeep. Tem de olhar bem e procurar andar em cada veículo que possa estar interessado. Não tem melhor jeito. O melhor é andar. Leve um amigo que tenha alguma experiência4x4, para ver e andar no veículo. Procure os amigos jipeiros. Procure enturmar com essa raça; se não, pra que jeep.

 

Tem gente que anda num Willys e diz que é “duro de mais”; pula muito..... (o pneu frontiera está com 30lb ou mais em vez da metade ou menos); a direção é outra coisa ruim. Analise muito bem se realmente queres um jeep4x4 ou um outro veículo4x4 com conforto de automóvel. Desfile tem uma vez por ano..... no máximo duas.

 

O valor vai te ajudar a definir melhor; mesmo que não seja exatamente aquilo que de início pretendias comprar.

 

Não esqueças que precisa de dois loucos. Caso compre e te arrependas, terás de ir atrás de outro louco..... vai perder dinheiro. E num hospício não tem louco querendo jeep.

 

Tá certo, escrever é bem mais fácil. O naba4x4 será utilizado no meio-a-meio... tanto no mato, como urbano. Enfim, vai comprar  mesmo. Ta feita a caca.... enton-se, vamos lá:

 

Jepp4x4 em condições normais de uso, inclusive com tração e reduzida funcionando a contento..... esse jeep, irá onde os outros que estão participando do evento, forem. Terá as mesmas dificuldades (estou falando somente do jeep). Desde que; esteja com pneus adequados para o evento e a mecânica também esteja legal.

 

O sujeito terá dois jogos de rodado ou ficará também rodando com um frontiera 7.50X16 no asfalto..... já que o naba4x4 será utilizado no meio-a-meio com trilhas (é bom que essas, sejam trilhas leves, pelo menos de início); passeios e “urbanus usus”.

 

Se optar por um rodado + urbanus; é bom ter guincho.

Cambão, escambal......

 

Dependendo da cidade onde mora, o sujeito tem de andar +/- 80km pra fazer uma trilha de 4 a 5 km. Nada legal! O rodado influencia muito. O cara mora na cidade de Spaulo é uma coisa, o cara mora em Joinville, é outra coisa; .....poucos km do centro já tem trilhas.

 

Evidente que até a hora da caca, seja ela em qual sentido for, o sujeito deverá estar ciente do que está lhe aguardando. Terá ido de zeca principalmente em trilhas e obter o máximo possível de informações práticas e aprendido alguma coisa com isso.

 

Na trilha, é o melhor lugar de perguntar o que fazer (antes de fazer). Humildade nesses locais, será sempre bem vinda. Bem, esse já será um outro assunto.... outra prosa.

 

Em resumo; feita a compra (veiculo sem documentação ou enroscado, não se compra), ande um bom tempo com ele antes de começar a mexer.......

 

Quanto mais se mexe, mais mexido fica; ............. e o gasto aumenta e bastante....

 

Andando com ele, é que se cria uma lista de prioridades. Depois pesquise bem e avalie o custo / benefício de modificações que por vezes, não são necessárias.

 

Um bom jeep4x4 em condições, depende de: pneus / jipeiro / sorte.  MANUTENÇÃO!!!

 

SEGURANÇA! .............. em primeiro lugar na lista e nos eventos. Não esqueça disso.

 

Trilhas & Passeios4x4 = Companheirismo & Camaradagem.

(melhor custo benefício; ................. será difícil de encontrar)

 

Nunca esqueça: se estiver levando crianças;

CUIDADO REDOBRADO / SEGURANÇA!


Crianças sempre em primeiro lugar; no jeep, no banco de trás e com cinto.

 

Boa sorte4x4!

 

IN-tempo: na dúvida; .......... pergunte antes di-fazer a mortal.

 

 

Atitude4x4

Do que somos capazes quando temos uma naba4x4 em mãos.

 

As coisas começam a tomar formas. O grupo está sendo organizado; pessoal entrosado. Família toda; os amigos; enfim, começamos a querer ir mais longe.

O que queremos de fato é andar de jeep. Nada além de ser normal para pessoas não tão normais assim.

 

Pois bem, vamos andar; mas antes de tudo, devemos lembrar um detalhe muito precioso; “o próprio jeep” ou seja, são veículos antigos, alguns com mais de meio século, com idade média de 40 anos; ou melhor dizendo, são da Idade Média.  Esses veículos são quase na sua totalidade, alterados. As gambiarras proliferam com o título de performances variadas. É uma verdadeira arma, para quem não souber lidar. A maioria dos jeep’s, tem vida própria. Nunca duvide disso. Os que não têm vida própria, são os que não andam. São os que não saem da garagem; suportes de vaso, entre outras coisas... É válido, pois é gostar de jeep. Cada um; cada qual.

 

Aqueles que são “originais”, originariamente, são de garagem.

 

Devemos nos acostumar a respeitar o jeep ali mesmo na garagem de casa. Ele quer atenção. Assistência e dedicação total. Ele não abrirá mão disso e portanto deveremos atende-lo para que possamos ser o seu dependente legal. Dependeremos dele daqui pra frente e, vai depender de nós, o que queremos daqui pra frente. Cuidar dele, será o passo mais importante. Alguém irá dizer que foi a compra. Por vezes; nem sempre,.... O tempo dirá. Não bastará fazer um seguro contra terceiros; embora seja de bom senso fazer.

 

Crie o hábito, ali mesmo na garagem, quando não tiver nada a fazer e, sempre antes de qualquer saída com o jeep, de verificar os níveis, não só o do isopor, como os de gasolina, óleo, água no radiador, líquido de freio... Force os cabos de vela e de bateria para ver se estão frouxos; verifique os marcadores todos, se estão funcionando. “Pequenas manchas” de líquido oleosas no papelão colocado embaixo do jeep, são um sinal de alerta (essa do papelão é legal). Evita bronca da 1ª dama (tem aqueles que a mulher mandou escolher entre ela e o jeep). Quem ganha?

 

As luzes de freio, o próprio freio. Quando ligar, em ponto morto, mesmo assim, pise na embreagem para aliviar o arranque. Dê umas pisadas no pedal do freio antes de sair Essa parte do freio, deve ser sempre testada. Até bem antes de um sinal ou de qualquer parada, reduza a velocidade somente tirando o pé do acelerador e depois, teste o freio. Habitue-se a isso.  Mesmo aqueles que tem freio a disco na dianteira. Não confie em freio de jeep. Aliás, se for daqueles que não cuidam do jeep; não confie em nada do jeep. Ele não vai recompensar quem não se preocupa com ele. Não esqueça; se ele anda, tem vida própria. Não se consegue ler os pensamentos dele; quanto muito, tenta-se decifrar alguns sinais de fumaça e muitos ruídos...  E alguns, embaixo do jeep.


IMPORTANTE:

 

Ponto morto em jeep; é tão somente um atalho entre marchas. Se tudo estiver normal, não deixe nunca o jeep desligado em ponto morto. Quando parado e desligado; acostume-se a deixar engatado na 1ª marcha. Tem jeep com motor cansado, que é necessário engatar também a 4x4 e reduzida, caso esteja estacionado num desnível... (isso serve principalmente na área urbana). A embreagem foi feita somente para a troca de marchas; não é descanso. Cuidado com seu uso, quanto estiver atolado ou rebocando alguém... O disco e o platô podem dar adeus. Começa com um pequeno odor; depois.... A gente tem medo que o jeep possa apagar e utiliza-se da embreagem. Se apagar; qual o problema. Ele apaga engatado. Beleza. No atoleiro, ele fica patinando e não apaga. Enton-se não precisa ficar pisando na embreagem. Faz sentido; não? Ou sim!

 

Outro pequeno e importante detalhe: os espelhos em trilhas, devem estar encostados para não quebrar quando bater nas árvores; ou barrancos altos com raízes.

 

Quanto a desempenho; pra mim, é o bom estado do motor e pneus adequados conduzidos humildemente. Somente isto.  Esse jeep com certeza irá aonde os outros forem (trilhas e passeios4x4). O restante; não dispensáveis, são acessórios. Claro e evidente que também são necessários. Informe-se como equipar melhor4x4 o seu jeep. SEMPRE, a segurança deverá ser prioridade. Não discuta isso. Simplesmente use o bom senso (quem tem jeep, sei lá ....in-senso).

 

Um lembrete bem simples: antes de se meter a tanso4x4, veja se tem um veículo em condições de trilhar o que foi programado.

 

VIAS URBANAS E RURAIS:

 

Acostume-se a andar em torno de 40 / 50 km/h. Não existe necessidade para mais. Então vá de carro. Quem anda de jeep, não pode ter pressa. Nessas áreas também impera a tal lei do trânsito. Como já estamos acostumados, somente nos preocuparemos com a velocidade e com o próprio jeep. Os demais carros, costumam se afastar... As crianças na rua, olham e acham bonito. Em alguns lugares, as crianças admiram, ficam maravilhadas; imaginam um desfile. Já os seus pais, por vezes, imaginam um problema a seguir... O simples fato de gostarmos demais de jeep, não quer dizer que outros devam gostar e, principalmente da poeira. Atente quanto à poeira! Reduza a velocidade. Aumente os espaços entre jeep’s. O da frente, dita a velocidade.

 

Desde a saída na garagem, à maneira como vamos nos portar, será importante para todos. Não importa para onde estaremos indo. De carro, nossos erros passam despercebidos; de jeep, não. Mesmo porque de jeep, se não sabes aonde ir, qualquer lugar que chegar, estará bom. Melhor ainda, ao lado (não dentro), dum riacho. Pense bem, pois desse riacho, poderá ser que alguns moradores, utilizem a água até pra consumo.

 

AREIAS / DUNAS:

 

Nesse caso; o pneu vai prevalecer. Um pneu fronteira aqui, vai fazer o jeep virar um tatu se o sujeito tiver por hábito, andar com o acelerador colado no assoalho. Se o pneu for esse, aceleração baixa e marcha leve (2ª / 3ª) e às vezes uma embaladinha. O pneu misto (urbano / off-road) seria ideal. No dia a dia de quem participa seguidamente de trilhas, o velho fronteira de sempre, estará em todas. Questão de treino. Evite ir de jeep ao alto de uma duna, sem saber o que tem lá encima. Às vezes lá encima, é a descida pro outro lado. Cuidado! É fácil tombar ali; ..embora, alguns dizem ser macio por causa da areia. Procure manter uma velocidade baixa e constante. Evite paradas...

 

Nessas areias, a preocupação maior deverá ser com o grau de inclinação (para todos os lados). A areia não ajuda. Ela deixa o jeep deslizar. No primeiro tranco, o jeep vira. Cuidado, principalmente e SEMPRE, se estiver levando crianças. A areia pode ser macia; agora, o jeep por cima não deve ser legal. Procure sempre andar na trilha formada e caso saia, procure uma vegetação rasteira para ter melhor base e retornar. Qualquer anormalidade, peça alguém para olhar. Qual a pressa? Quem anda de jeep; não pode ter pressa; lembra disso. Se lembrou, não esqueça.

 

ATOLEIROS:

 

Do tipo arenoso, com grande volume d’água represadas e encontrados em regiões de reflorestamento. A dificuldade maior é com relação à velocidade do veículo deparando-se com um nível d’água elevado e no fundo do canal, uma mistura de barro e areia. O jeep pode apagar se entrar água onde não devia (aquela chapa ao lado do motor 6cil, abaixo do distribuidor ajuda em muito, assim como outros preferem o isolamento da tampa do distribuidor; acho, que um pedaço de câmara de moto presa por abraçadeiras plásticas, seria ideal; juntamente com a chapa). Poderá também, ocorrer do jeep encalhar em função do barro e na pior das hipóteses, um tronco atravessado poderá surgir no caminho; o que é comum. Pare; nesse caso, não discuta com o tronco, o estrago poderá ser grande. É melhor se molhar.

 

Cuidado com a água barrenta que dificulta o arrefecimento do motor. Sabe o marcador no painel;... Aquele de temperatura? Fique atento para todos os marcadores. A temperatura vai estar alta; o alternador poderá sofrer com essa lama e parar de recarregar a bateria. Fique ligado; ...o mesmo não acontecerá com o motor de arranque se essa lama toda entrar nele. Muito cuidado.

 

Nesses reflorestamentos o pessoal coloca troncos atravessados para facilitar a passagem de tratores e caminhões. Com o tempo, alguns apodrecem e outros não. Os troncos indignados com a nossa invasão, atravessam em nossos caminhos. Fique atento. É difícil de prever quando, porém fácil de acontecer e com muita freqüência. É só passarem os primeiros jeep’s.

Nesses locais, é preferível entrar devagar com muito cuidado e se encalhar, pedir ajuda. Na maioria das vezes, a rebocada resolve. Nessa região é de suma importância, ter jeep’s com guincho, ganchos e corda / cinta, para ser rebocado e rebocar...

 

Existem outros atoleiros do tipo pura lama com pouca água. É um verdadeiro merdoleiro. É muito difícil sair dali, sozinho. Não é fácil. Fácil é entrar. Ali precisará de guincho, rebocar, ser rebocado e principalmente, de gente disposta. Quem vai nesses, tem de estar ciente do que estará lhe esperando. É comum num trecho desses de “288m” com mais de 08 jeep’s, se passar 03 horas. Antes de entrar, verifique se existem árvores nos lados que possam ser utilizadas; verifique as horas. Tenha em mente que levará muito tempo para todos atravessarem. A noite chegará... E tudo que a acompanha, também.

 

Tem até uma frase famosa de um famoso:

“onde um entra; todos sifu...”.  É vero.

 

Na hora de rebocar, o jeep a ser rebocado tem de dar partida antes. Evidente que ele vai ficar patinando (a intenção é essa mesmo). Facilitará pro da frente; evitará trancos fortes e desnecessários. Nesses casos de atoleiros, a calma e cautela são o melhor condicionamento. Não adianta querer mostrar; será pior e a gozação vai pegar. O guincho não para enrolado. Para não perder tempo e poupar o guincho (principalmente o elétrico), o pessoal enrola no pára-choque, no cambão ou no escambal. Cada um sabe do seu. Quem opera guincho, tem de saber o que está fazendo. Alerte o pessoal que está ao redor. Defina na hora quem vai auxiliar no resgate. Tem de ser quem conhece. É óbvio!  Nessas horas que se lembra da preguiça anterior. Porque não revisei o guincho, as abraçadeiras, o gancho, o cabo que está com quebras... Coisas desse tipo, fazem diferença.

 

Aqueles atoleiros mais leves e que não mostram risco algum, o melhor é entrar embalado para não trancar. A maioria usa a 2ª ou a 3ª marcha. Depende quantas marchas tem... 

Devagar; TRANCOU! 

 

Muito importante: após esses eventos com atoleiros, principalmente na região de reflorestamento, fazer uma boa lavação e lubrificação no jeep. GERAL!  Não economize. É necessária uma boa revisão / manutenção, no sistema de freios e direção. Aqueles jeep’s com freios / lonas .... Atenção maior.

 

RIOS / RIACHOS:

 

Todo o cuidado é pouco. Observe primeiramente se é um caminho normal e que deva ser utilizado pelos moradores locais. Atente para a correnteza; a largura do rio, a profundidade (provavelmente, alguém terá que ir a pé olhar caso desconfie do lugar). Se a água atingir os estribos e ainda não chegou na metade da travessia; veja antes se tem como retornar caso necessite. Não arrisque a toa. Se o motor apagar e a correnteza levar o jeep, será uma situação de extremo perigo. Atenção de todos numa hora dessas, evita acidentes desnecessários. Por isso é de suma importância saber antes, do que terão pela frente e planejar o evento, principalmente se tratando de passeios4x4 e com a família.

 

Repetindo; não arrisque a toa. Lembre-se que se entrar água nos diferenciais, haverá danos. No motor, enton-se! Dias chuvosos, é preferível não fazer esse tipo de evento. Não se sabe quanto choveu na cabeceira... E muito menos, qual o nível de água que teremos de cruzar na volta. Planeje antes; qual a alternativa de retorno. Planejar!  É fodal;..... Sempre nos esquecemos disso.

 

EROSÕES:

 

Perigosíssimas, principalmente aquelas em aclives. Todo cuidado é pouco. Qualquer descuido o jeep vira. O jeep tem vida própria, a erosão também. Além de tudo é teimosa. Chama e conduz o jeep sem que a gente perceba o que está acontecendo. Existe canal bem maior que a roda do jeep. Degraus dentro desses canais fazem com que a roda bata, jogando o jeep de volta. É normal de acontecer da gente sair do facão e cair nessa naba... Pode apagar. Vai apagar.

Aí, “a coisa” começa. Fica-se geralmente em três rodas ou em duas. O suor bate. O pessoal corre. O botão fecha. Alguns casos, “a caca” escorre.....  Essa situação toda, acontece em segundos. Intermináveis, se não chegar alguém logo.

 

Calma; alguém com mais experiência já passou por ali. Quem sabe também se deu mal. Calma; trilha não se faz sozinho. O normal, sempre com o jeep ligado, é deixá-lo descer um pouco. Se precisar, engate a ré. Muito cuidado com aqueles que colocaram acelerador de mão. Se esquecer dele acelerado e engatar a ré, bem, não precisa falar nada. O pessoal do lado de fora, sabe exatamente (ou deveria), o que fazer. Muitos correm.


A calma nessas horas é fundamental.Veja a roda dianteira se está alinhada com o facão. Atente para o pessoal que está orientando. Acelere devagar e coloque o jeep na posição correta. Se não, outro jeep terá de auxiliá-lo. Uma aceleração forte poderá fazer o jeep virar.

 

Esse pequeno detalhe de verificar a posição da roda dianteira, ajuda em toda a trilha e não somente nessas ocasiões. Cuide antes de partir se a roda não está direcionada para o lado. É tão somente uma questão de hábito.  NUNCA faça isso com o jeep andando. É normal numa trilha, ver jeep’s “arrastando” as rodas dianteiras. Não saem fora, por causa do facão. Pura sorte. Evite a chance pro azar. As erosões são trechos de extremo perigo. Nesses locais não se brinca; não se testa as virtudes. Se o jeep parar; peça ajuda. Não banque o herói. Toda a trilha tem de ser respeitada e quando chegar à vez das erosões; seja humilde. Veja como o da frente passou (?). Bem, as vezes é melhor não copiar embora é bom ficar sabendo. Depois, fará parte da descontração...

 

DESNÍVEIS LATERAIS:

 

Tanto faz pra que lado podemos virar. O que temos de fazer é não virar. Esses desníveis devem ser parentes próximos das erosões. São traiçoeiros. Não avisam e quando menos se espera; cadê o jeep? Já foi;.... E o pessoal de dentro, também! Só adultos; as crianças sempre se tira quando se trata de desníveis e erosões. Com certeza elas vão achar mais divertido, assistir do lado de fora, bebendo um refrigerante e comendo um sanduba; ........já que a coisa pode demorar. E vai.

Por isso não tente virar. Tente não virar; embora um pouquinho difícil, porém é bem melhor de cruzar desse jeito. Na prática, a gente fica satisfeita assim e o restante do pessoal também. A tática é a mesma usada nas erosões.

 

Mas se acontecer do desnível inventar de chamar o jeep, não se desespere. O que fazer? E agora? Calma é o melhor chá. Cerveja nessas horas, não ajuda muito. Aquela amarelinha da boa, menos ainda. Utilize sempre como guia, o “facão” que está do lado oposto do desnível. Aumente se necessário, a profundidade do canal. Na dúvida, aumente a profundidade. Sem pressa. Certifique-se com a ajuda de alguém do lado de fora, se as duas rodas do mesmo lado, irão passar no facão. Se isso não for ocorrer; pare e recue. Pode acontecer da roda que não está no facão, forçar o jeep para o lado do desnível. Daí..... CALMA DI-NOVO.  Simples; pare tudo e peça ajuda. Não tente nunca sair dali sozinho. Se o jeep atravessar num desnível; ferrou di-veiz. PEÇA AJUDA! PEÇA AJUDA! PEÇA AJUDA! Sacou! Se não; PEÇA AJUDA!

 

SUBIDAS / ACLIVES:

 

Existem subidas e subidas. Um aclive acentuado é uma coisa. Um longo é outra coisa. Ou seja: “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa...”.

Qualquer das duas coisas, sendo acentuadas com um grau de inclinação forte, é sinal de perigo. Se o jeep não tem inclinometro, tem de ter desconfiometro. A seguinte situação acontece diante de um aclive assim: o sujeito aproxima a cara do pára-brisa para poder enxergar a subida. Esse é o sinal. PARE! Se o jeep da frente não foi, é porque não está conseguindo subir. Lógico! Isso é bom e é ruim. Bom porque não é a gente; ruim porque depois será a vez da gente.

 

Mas, é um bom tempo de verificar melhor essa subida; de pensar com calma e saber antes de iniciar a subida o que fazer caso aconteça algo. O quê pode ser? O JEEP APAGAR NO MEIO DESSA LONGA SUBIDA. Pense de tudo o que queira fazer numa hora dessas; mas não faça nada antes de ter certeza do que estará fazendo. Coloque os pés onde queira; menos na embreagem; e lembre-se: freio de mão em jeep, é quase sinônimo de acidente.

 

Essa hora geralmente é chamada de: A HORA DA CACA. Aconteceu o que pode ser normal, pois está num veículo carburado onde uma inclinação acentuada faz com que ele não funcione corretamente. Só isso. Ou até mesmo, escapar a reduzida. Tão simples como despencar morro abaixo caso não tenhas calma ou não chamar alguém para ajudar. Caso isso venha acontecer, buzine para o pessoal sair da frente, ou melhor; de trás. Isso também é companheirismo. O pessoal sempre vai reconhece-lo por isso. Num hospital ou colocando uma flor no; ......aqui jaz meu bom ex-amigo e ex-jipeiro. Ex-foi... E, foi mesmo.

 

Geralmente nesse tipo de subida existem muitas pedras. Elas complicam e ao mesmo tempo ajudam. A caca, é que essas pedras não se entendem e pior; não nos entendem. Muito menos o que estamos tentando fazer ali. Elas ajudam quando servem de apoio para o jeep tracionar melhor. Complicam quando elas são chatas em todos os sentidos e os pneus patinam... É muito ruim de subir assim. Num trecho longo com esse tipo de ocorrências seguidas, o guincho tem que voltar ao cenário. Pneus largos tem melhor aderência e nesses casos com certeza irão ajudar muito. Trocar os pneus lá encima... Sei não! O pessoal periga não gostar de esperar e muito menos ter de cuidar do reboque.

 

Uma pedra fixa ou solta de tamanho razoável numa subida, quando o pneu toca nela, nesse exato momento, ela está acima da linha do eixo. Ela deixa de ser pedra, para tornar-se um lindo degrau para eternidade. O jeep poderá sair do facão e muito rápido. Outro detalhe, o jeep da frente poderá fazer com que ela role...  Esteja sempre atento em uma trilha.

Impossível recolhermos todas as pedras que estão no caminho. Estar bem preparado é o melhor. Firme o volante e conduza a aceleração de forma que possa transpor sem dificuldades. Como? Quando enxergar a pedra num aclive, certamente saberá como. Esperamos.  Se ela estiver rolando, aguarde ela parar. Não tem o que fazer; salvo se é goleiro. Seguraaaaa!

Caso seja daquelas, tipo que está tentando sair da terra (na verdade é uma rocha), temos aí quem sabe uma dificuldade dupla; também pode ser um desnível. Legal, pois já soubemos como passar desnível e essa não vai rolar.  Firme o volante e conduza a aceleração DEVAGAR; “bem devagarzinho”..... A caca, é que, se acelerar muito, iremos derrapar. Bem; daí, já sabemos também o que fazer. Tomara!

 

São as pedras de nossos caminhos. Pense numa coisa boa. Elas podem servir para calçar o jeep enquanto o sujeito fica bebendo dentro dele, esperando que o pessoal de fora, conserte a caca que se fez. Não é nada legal! Porém, antes de sair, avise esse mesmo pessoal para retirar essas pedras do caminho de outros.

Pequeno detalhe: se não pretendes viver o resto da vida lá encima, respeite a subida. Humildade é bom, principalmente pra quem um dia, ou noite, terá de descer...

 

DESCIDAS / DECLIVES:

 

Subiu; tem de descer. Essa é a grande vantagem dos que não sobem. Tem jeep que não sobe.

Analise toda a trabalheira que foi feita para chegar no topo. A dificuldade; o risco e/ou quem sabe muitos riscos e alguns amassados; capota rasgada (era nova); enfim, se foi muito difícil para subir, com certeza toda será para descer.

Subiu em 1ª, 2ª ou 3ª... Não interessa. Na descida; tem de ser na PRIMEIRA!

Se quiser pisar no freio; saiba como fazê-lo. Tão somente para saber que ele existe e está funcionando. Se frear; TCHAU! Acelerar, às vezes é melhor. Pode ter certeza disso, quando o jeep começar a atravessar. Se não acelerar, poderá tombar o jeep. Esses casos geralmente acontecem numa descida forte onde o facão ainda não está bem formado. O jeep sairá fora e vai deslizar. A aceleração corrige o rumo. Eu sei; vai dar um “friozinho” quando acelerar e que não será tão simples assim. Acelerar somente para corrigir o rumo certo. Não invente coisa. Sair do facão; nem em sonho radical.

 

Não brinque em descida. Se em qualquer trilha o melhor caminho é o facão, numa descida não se tem dúvida alguma e não será o melhor local para tirar dúvidas com relação a isso. Não tente. PODE DAR CACA. Com certeza dará.

 

Lá em cima; se bater um amarelão, ou muda-se o piloto (será melhor), ou o cara terá de descer na corda e alternando com ancoragem nas árvores. Por falta de freio ou reduzida; o melhor será o cambão e/ou, o escambal....

 

Descida é naba. Se não tem a “manha” ainda, prefira ir de zeca com alguém. Vá aprendendo a lidar com essas dificuldades. Não se arrisque a toa; nem mesmo coloque a turma em risco. Comecem por trilhas mais leves. Freqüência nelas. TREINO. Trilhas leves & pão com lingüiça............ cerveja gelada e moderada. Beba em intervalos espaçados. Não saia desde o posto bebendo. Modere.

 

OBS.- Tanto em subidas como descidas, aguarde o sinal para se locomover. Procure equipar o jeep com acessórios de segurança. Rádio de comunicação nesses locais que não se consegue visualizar o jeep de trás e da frente, é o melhor.

 

Entre no clima de Camaradagem & Companheirismo; curta o grupo, as amizades e a NATUREZA. Preocupe-se com o jeep de trás; pare caso não consiga vê-lo. Não tire os olhos do jeep da frente. Não dê chance para o azar.

 

Lembrete: O MELHOR LUGAR PARA SE LAVAR JEEP, AINDA É UM POSTO DE LAVAÇÃO.

(nem pensar em lavar num rio ou riacho; respeite a natureza e seus moradores)

 

Preocupe-se SEMPRE, com as Crianças.

 

Boa Sorte4x4!


IN-tempo: Aquele sobrão do churrasco, se ninguém vai levar pro carreteiro, certamente poderá servir de refeição para algum morador. Nesses locais difíceis, sempre tem alguém necessitado.