Do que somos capazes quando temos uma naba4x4 em mãos.
As coisas começam a tomar formas. O grupo está sendo organizado; pessoal entrosado. Família toda; os amigos; enfim, começamos a querer ir mais longe.
O que queremos de fato é andar de jeep. Nada além de ser normal para pessoas não tão normais assim.
Pois bem, vamos andar; mas antes de tudo, devemos lembrar um detalhe muito precioso; “o próprio jeep” ou seja, são veículos antigos, alguns com mais de meio século, com idade média de 40 anos; ou melhor dizendo, são da Idade Média. Esses veículos são quase na sua totalidade, alterados. As gambiarras proliferam com o título de performances variadas. É uma verdadeira arma, para quem não souber lidar. A maioria dos jeep’s, tem vida própria. Nunca duvide disso. Os que não têm vida própria, são os que não andam. São os que não saem da garagem; suportes de vaso, entre outras coisas... É válido, pois é gostar de jeep. Cada um; cada qual.
Aqueles que são “originais”, originariamente, são de garagem.
Devemos nos acostumar a respeitar o jeep ali mesmo na garagem de casa. Ele quer atenção. Assistência e dedicação total. Ele não abrirá mão disso e portanto deveremos atende-lo para que possamos ser o seu dependente legal. Dependeremos dele daqui pra frente e, vai depender de nós, o que queremos daqui pra frente. Cuidar dele, será o passo mais importante. Alguém irá dizer que foi a compra. Por vezes; nem sempre,.... O tempo dirá. Não bastará fazer um seguro contra terceiros; embora seja de bom senso fazer.
Crie o hábito, ali mesmo na garagem, quando não tiver nada a fazer e, sempre antes de qualquer saída com o jeep, de verificar os níveis, não só o do isopor, como os de gasolina, óleo, água no radiador, líquido de freio... Force os cabos de vela e de bateria para ver se estão frouxos; verifique os marcadores todos, se estão funcionando. “Pequenas manchas” de líquido oleosas no papelão colocado embaixo do jeep, são um sinal de alerta (essa do papelão é legal). Evita bronca da 1ª dama (tem aqueles que a mulher mandou escolher entre ela e o jeep). Quem ganha?
As luzes de freio, o próprio freio. Quando ligar, em ponto morto, mesmo assim, pise na embreagem para aliviar o arranque. Dê umas pisadas no pedal do freio antes de sair Essa parte do freio, deve ser sempre testada. Até bem antes de um sinal ou de qualquer parada, reduza a velocidade somente tirando o pé do acelerador e depois, teste o freio. Habitue-se a isso. Mesmo aqueles que tem freio a disco na dianteira. Não confie em freio de jeep. Aliás, se for daqueles que não cuidam do jeep; não confie em nada do jeep. Ele não vai recompensar quem não se preocupa com ele. Não esqueça; se ele anda, tem vida própria. Não se consegue ler os pensamentos dele; quanto muito, tenta-se decifrar alguns sinais de fumaça e muitos ruídos... E alguns, embaixo do jeep.
IMPORTANTE:
Ponto morto em jeep; é tão somente um atalho entre marchas. Se tudo estiver normal, não deixe nunca o jeep desligado em ponto morto. Quando parado e desligado; acostume-se a deixar engatado na 1ª marcha. Tem jeep com motor cansado, que é necessário engatar também a 4x4 e reduzida, caso esteja estacionado num desnível... (isso serve principalmente na área urbana). A embreagem foi feita somente para a troca de marchas; não é descanso. Cuidado com seu uso, quanto estiver atolado ou rebocando alguém... O disco e o platô podem dar adeus. Começa com um pequeno odor; depois.... A gente tem medo que o jeep possa apagar e utiliza-se da embreagem. Se apagar; qual o problema. Ele apaga engatado. Beleza. No atoleiro, ele fica patinando e não apaga. Enton-se não precisa ficar pisando na embreagem. Faz sentido; não? Ou sim!
Outro pequeno e importante detalhe: os espelhos em trilhas, devem estar encostados para não quebrar quando bater nas árvores; ou barrancos altos com raízes.
Quanto a desempenho; pra mim, é o bom estado do motor e pneus adequados conduzidos humildemente. Somente isto. Esse jeep com certeza irá aonde os outros forem (trilhas e passeios4x4). O restante; não dispensáveis, são acessórios. Claro e evidente que também são necessários. Informe-se como equipar melhor4x4 o seu jeep. SEMPRE, a segurança deverá ser prioridade. Não discuta isso. Simplesmente use o bom senso (quem tem jeep, sei lá ....in-senso).
Um lembrete bem simples: antes de se meter a tanso4x4, veja se tem um veículo em condições de trilhar o que foi programado.
VIAS URBANAS E RURAIS:
Acostume-se a andar em torno de 40 /
Desde a saída na garagem, à maneira como vamos nos portar, será importante para todos. Não importa para onde estaremos indo. De carro, nossos erros passam despercebidos; de jeep, não. Mesmo porque de jeep, se não sabes aonde ir, qualquer lugar que chegar, estará bom. Melhor ainda, ao lado (não dentro), dum riacho. Pense bem, pois desse riacho, poderá ser que alguns moradores, utilizem a água até pra consumo.
AREIAS / DUNAS:
Nesse caso; o pneu vai prevalecer. Um pneu fronteira aqui, vai fazer o jeep virar um tatu se o sujeito tiver por hábito, andar com o acelerador colado no assoalho. Se o pneu for esse, aceleração baixa e marcha leve (2ª / 3ª) e às vezes uma embaladinha. O pneu misto (urbano / off-road) seria ideal. No dia a dia de quem participa seguidamente de trilhas, o velho fronteira de sempre, estará
Nessas areias, a preocupação maior deverá ser com o grau de inclinação (para todos os lados). A areia não ajuda. Ela deixa o jeep deslizar. No primeiro tranco, o jeep vira. Cuidado, principalmente e SEMPRE, se estiver levando crianças. A areia pode ser macia; agora, o jeep por cima não deve ser legal. Procure sempre andar na trilha formada e caso saia, procure uma vegetação rasteira para ter melhor base e retornar. Qualquer anormalidade, peça alguém para olhar. Qual a pressa? Quem anda de jeep; não pode ter pressa; lembra disso. Se lembrou, não esqueça.
ATOLEIROS:
Do tipo arenoso, com grande volume d’água represadas e encontrados em regiões de reflorestamento. A dificuldade maior é com relação à velocidade do veículo deparando-se com um nível d’água elevado e no fundo do canal, uma mistura de barro e areia. O jeep pode apagar se entrar água onde não devia (aquela chapa ao lado do motor 6cil, abaixo do distribuidor ajuda em muito, assim como outros preferem o isolamento da tampa do distribuidor; acho, que um pedaço de câmara de moto presa por abraçadeiras plásticas, seria ideal; juntamente com a chapa). Poderá também, ocorrer do jeep encalhar em função do barro e na pior das hipóteses, um tronco atravessado poderá surgir no caminho; o que é comum. Pare; nesse caso, não discuta com o tronco, o estrago poderá ser grande. É melhor se molhar.
Cuidado com a água barrenta que dificulta o arrefecimento do motor. Sabe o marcador no painel;... Aquele de temperatura? Fique atento para todos os marcadores. A temperatura vai estar alta; o alternador poderá sofrer com essa lama e parar de recarregar a bateria. Fique ligado; ...o mesmo não acontecerá com o motor de arranque se essa lama toda entrar nele. Muito cuidado.
Nesses reflorestamentos o pessoal coloca troncos atravessados para facilitar a passagem de tratores e caminhões. Com o tempo, alguns apodrecem e outros não. Os troncos indignados com a nossa invasão, atravessam em nossos caminhos. Fique atento. É difícil de prever quando, porém fácil de acontecer e com muita freqüência. É só passarem os primeiros jeep’s.
Nesses locais, é preferível entrar devagar com muito cuidado e se encalhar, pedir ajuda. Na maioria das vezes, a rebocada resolve. Nessa região é de suma importância, ter jeep’s com guincho, ganchos e corda / cinta, para ser rebocado e rebocar...
Existem outros atoleiros do tipo pura lama com pouca água. É um verdadeiro merdoleiro. É muito difícil sair dali, sozinho. Não é fácil. Fácil é entrar. Ali precisará de guincho, rebocar, ser rebocado e principalmente, de gente disposta. Quem vai nesses, tem de estar ciente do que estará lhe esperando. É comum num trecho desses de “288m” com mais de 08 jeep’s, se passar 03 horas. Antes de entrar, verifique se existem árvores nos lados que possam ser utilizadas; verifique as horas. Tenha em mente que levará muito tempo para todos atravessarem. A noite chegará... E tudo que a acompanha, também.
Tem até uma frase famosa de um famoso:
“onde um entra; todos sifu...”. É vero.
Na hora de rebocar, o jeep a ser rebocado tem de dar partida antes. Evidente que ele vai ficar patinando (a intenção é essa mesmo). Facilitará pro da frente; evitará trancos fortes e desnecessários. Nesses casos de atoleiros, a calma e cautela são o melhor condicionamento. Não adianta querer mostrar; será pior e a gozação vai pegar. O guincho não para enrolado. Para não perder tempo e poupar o guincho (principalmente o elétrico), o pessoal enrola no pára-choque, no cambão ou no escambal. Cada um sabe do seu. Quem opera guincho, tem de saber o que está fazendo. Alerte o pessoal que está ao redor. Defina na hora quem vai auxiliar no resgate. Tem de ser quem conhece. É óbvio! Nessas horas que se lembra da preguiça anterior. Porque não revisei o guincho, as abraçadeiras, o gancho, o cabo que está com quebras... Coisas desse tipo, fazem diferença.
Aqueles atoleiros mais leves e que não mostram risco algum, o melhor é entrar embalado para não trancar. A maioria usa a 2ª ou a 3ª marcha. Depende quantas marchas tem...
Devagar; TRANCOU!
Muito importante: após esses eventos com atoleiros, principalmente na região de reflorestamento, fazer uma boa lavação e lubrificação no jeep. GERAL! Não economize. É necessária uma boa revisão / manutenção, no sistema de freios e direção. Aqueles jeep’s com freios / lonas .... Atenção maior.
RIOS / RIACHOS:
Todo o cuidado é pouco. Observe primeiramente se é um caminho normal e que deva ser utilizado pelos moradores locais. Atente para a correnteza; a largura do rio, a profundidade (provavelmente, alguém terá que ir a pé olhar caso desconfie do lugar). Se a água atingir os estribos e ainda não chegou na metade da travessia; veja antes se tem como retornar caso necessite. Não arrisque a toa. Se o motor apagar e a correnteza levar o jeep, será uma situação de extremo perigo. Atenção de todos numa hora dessas, evita acidentes desnecessários. Por isso é de suma importância saber antes, do que terão pela frente e planejar o evento, principalmente se tratando de passeios4x4 e com a família.
Repetindo; não arrisque a toa. Lembre-se que se entrar água nos diferenciais, haverá danos. No motor, enton-se! Dias chuvosos, é preferível não fazer esse tipo de evento. Não se sabe quanto choveu na cabeceira... E muito menos, qual o nível de água que teremos de cruzar na volta. Planeje antes; qual a alternativa de retorno. Planejar! É fodal;..... Sempre nos esquecemos disso.
EROSÕES:
Perigosíssimas, principalmente aquelas
Aí, “a coisa” começa. Fica-se geralmente em três rodas ou
Calma; alguém com mais experiência já passou por ali. Quem sabe também se deu mal. Calma; trilha não se faz sozinho. O normal, sempre com o jeep ligado, é deixá-lo descer um pouco. Se precisar, engate a ré. Muito cuidado com aqueles que colocaram acelerador de mão. Se esquecer dele acelerado e engatar a ré, bem, não precisa falar nada. O pessoal do lado de fora, sabe exatamente (ou deveria), o que fazer. Muitos correm.
A calma nessas horas é fundamental.Veja a roda dianteira se está alinhada com o facão. Atente para o pessoal que está orientando. Acelere devagar e coloque o jeep na posição correta. Se não, outro jeep terá de auxiliá-lo. Uma aceleração forte poderá fazer o jeep virar.
Esse pequeno detalhe de verificar a posição da roda dianteira, ajuda em toda a trilha e não somente nessas ocasiões. Cuide antes de partir se a roda não está direcionada para o lado. É tão somente uma questão de hábito. NUNCA faça isso com o jeep andando. É normal numa trilha, ver jeep’s “arrastando” as rodas dianteiras. Não saem fora, por causa do facão. Pura sorte. Evite a chance pro azar. As erosões são trechos de extremo perigo. Nesses locais não se brinca; não se testa as virtudes. Se o jeep parar; peça ajuda. Não banque o herói. Toda a trilha tem de ser respeitada e quando chegar à vez das erosões; seja humilde. Veja como o da frente passou (?). Bem, as vezes é melhor não copiar embora é bom ficar sabendo. Depois, fará parte da descontração...
DESNÍVEIS LATERAIS:
Tanto faz pra que lado podemos virar. O que temos de fazer é não virar. Esses desníveis devem ser parentes próximos das erosões. São traiçoeiros. Não avisam e quando menos se espera; cadê o jeep? Já foi;.... E o pessoal de dentro, também! Só adultos; as crianças sempre se tira quando se trata de desníveis e erosões. Com certeza elas vão achar mais divertido, assistir do lado de fora, bebendo um refrigerante e comendo um sanduba; ........já que a coisa pode demorar. E vai.
Por isso não tente virar. Tente não virar; embora um pouquinho difícil, porém é bem melhor de cruzar desse jeito. Na prática, a gente fica satisfeita assim e o restante do pessoal também. A tática é a mesma usada nas erosões.
Mas se acontecer do desnível inventar de chamar o jeep, não se desespere. O que fazer? E agora? Calma é o melhor chá. Cerveja nessas horas, não ajuda muito. Aquela amarelinha da boa, menos ainda. Utilize sempre como guia, o “facão” que está do lado oposto do desnível. Aumente se necessário, a profundidade do canal. Na dúvida, aumente a profundidade. Sem pressa. Certifique-se com a ajuda de alguém do lado de fora, se as duas rodas do mesmo lado, irão passar no facão. Se isso não for ocorrer; pare e recue. Pode acontecer da roda que não está no facão, forçar o jeep para o lado do desnível. Daí..... CALMA DI-NOVO. Simples; pare tudo e peça ajuda. Não tente nunca sair dali sozinho. Se o jeep atravessar num desnível; ferrou di-veiz. PEÇA AJUDA! PEÇA AJUDA! PEÇA AJUDA! Sacou! Se não; PEÇA AJUDA!
SUBIDAS / ACLIVES:
Existem subidas e subidas. Um aclive acentuado é uma coisa. Um longo é outra coisa. Ou seja: “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa...”.
Qualquer das duas coisas, sendo acentuadas com um grau de inclinação forte, é sinal de perigo. Se o jeep não tem inclinometro, tem de ter desconfiometro. A seguinte situação acontece diante de um aclive assim: o sujeito aproxima a cara do pára-brisa para poder enxergar a subida. Esse é o sinal. PARE! Se o jeep da frente não foi, é porque não está conseguindo subir. Lógico! Isso é bom e é ruim. Bom porque não é a gente; ruim porque depois será a vez da gente.
Mas, é um bom tempo de verificar melhor essa subida; de pensar com calma e saber antes de iniciar a subida o que fazer caso aconteça algo. O quê pode ser? O JEEP APAGAR NO MEIO DESSA LONGA SUBIDA. Pense de tudo o que queira fazer numa hora dessas; mas não faça nada antes de ter certeza do que estará fazendo. Coloque os pés onde queira; menos na embreagem; e lembre-se: freio de mão em jeep, é quase sinônimo de acidente.
Essa hora geralmente é chamada de: A HORA DA CACA. Aconteceu o que pode ser normal, pois está num veículo carburado onde uma inclinação acentuada faz com que ele não funcione corretamente. Só isso. Ou até mesmo, escapar a reduzida. Tão simples como despencar morro abaixo caso não tenhas calma ou não chamar alguém para ajudar. Caso isso venha acontecer, buzine para o pessoal sair da frente, ou melhor; de trás. Isso também é companheirismo. O pessoal sempre vai reconhece-lo por isso. Num hospital ou colocando uma flor no; ......aqui jaz meu bom ex-amigo e ex-jipeiro. Ex-foi... E, foi mesmo.
Geralmente nesse tipo de subida existem muitas pedras. Elas complicam e ao mesmo tempo ajudam. A caca, é que essas pedras não se entendem e pior; não nos entendem. Muito menos o que estamos tentando fazer ali. Elas ajudam quando servem de apoio para o jeep tracionar melhor. Complicam quando elas são chatas em todos os sentidos e os pneus patinam... É muito ruim de subir assim. Num trecho longo com esse tipo de ocorrências seguidas, o guincho tem que voltar ao cenário. Pneus largos tem melhor aderência e nesses casos com certeza irão ajudar muito. Trocar os pneus lá encima... Sei não! O pessoal periga não gostar de esperar e muito menos ter de cuidar do reboque.
Uma pedra fixa ou solta de tamanho razoável numa subida, quando o pneu toca nela, nesse exato momento, ela está acima da linha do eixo. Ela deixa de ser pedra, para tornar-se um lindo degrau para eternidade. O jeep poderá sair do facão e muito rápido. Outro detalhe, o jeep da frente poderá fazer com que ela role... Esteja sempre atento em uma trilha.
Impossível recolhermos todas as pedras que estão no caminho. Estar bem preparado é o melhor. Firme o volante e conduza a aceleração de forma que possa transpor sem dificuldades. Como? Quando enxergar a pedra num aclive, certamente saberá como. Esperamos. Se ela estiver rolando, aguarde ela parar. Não tem o que fazer; salvo se é goleiro. Seguraaaaa!
Caso seja daquelas, tipo que está tentando sair da terra (na verdade é uma rocha), temos aí quem sabe uma dificuldade dupla; também pode ser um desnível. Legal, pois já soubemos como passar desnível e essa não vai rolar. Firme o volante e conduza a aceleração DEVAGAR; “bem devagarzinho”..... A caca, é que, se acelerar muito, iremos derrapar. Bem; daí, já sabemos também o que fazer. Tomara!
São as pedras de nossos caminhos. Pense numa coisa boa. Elas podem servir para calçar o jeep enquanto o sujeito fica bebendo dentro dele, esperando que o pessoal de fora, conserte a caca que se fez. Não é nada legal! Porém, antes de sair, avise esse mesmo pessoal para retirar essas pedras do caminho de outros.
Pequeno detalhe: se não pretendes viver o resto da vida lá encima, respeite a subida. Humildade é bom, principalmente pra quem um dia, ou noite, terá de descer...
DESCIDAS / DECLIVES:
Subiu; tem de descer. Essa é a grande vantagem dos que não sobem. Tem jeep que não sobe.
Analise toda a trabalheira que foi feita para chegar no topo. A dificuldade; o risco e/ou quem sabe muitos riscos e alguns amassados; capota rasgada (era nova); enfim, se foi muito difícil para subir, com certeza toda será para descer.
Subiu em 1ª, 2ª ou 3ª... Não interessa. Na descida; tem de ser na PRIMEIRA!
Se quiser pisar no freio; saiba como fazê-lo. Tão somente para saber que ele existe e está funcionando. Se frear; TCHAU! Acelerar, às vezes é melhor. Pode ter certeza disso, quando o jeep começar a atravessar. Se não acelerar, poderá tombar o jeep. Esses casos geralmente acontecem numa descida forte onde o facão ainda não está bem formado. O jeep sairá fora e vai deslizar. A aceleração corrige o rumo. Eu sei; vai dar um “friozinho” quando acelerar e que não será tão simples assim. Acelerar somente para corrigir o rumo certo. Não invente coisa. Sair do facão; nem em sonho radical.
Não brinque
Lá em cima; se bater um amarelão, ou muda-se o piloto (será melhor), ou o cara terá de descer na corda e alternando com ancoragem nas árvores. Por falta de freio ou reduzida; o melhor será o cambão e/ou, o escambal....
Descida é naba. Se não tem a “manha” ainda, prefira ir de zeca com alguém. Vá aprendendo a lidar com essas dificuldades. Não se arrisque a toa; nem mesmo coloque a turma
OBS.- Tanto em subidas como descidas, aguarde o sinal para se locomover. Procure equipar o jeep com acessórios de segurança. Rádio de comunicação nesses locais que não se consegue visualizar o jeep de trás e da frente, é o melhor.
Entre no clima de Camaradagem & Companheirismo; curta o grupo, as amizades e a NATUREZA. Preocupe-se com o jeep de trás; pare caso não consiga vê-lo. Não tire os olhos do jeep da frente. Não dê chance para o azar.
Lembrete: O MELHOR LUGAR PARA SE LAVAR JEEP, AINDA É UM POSTO DE LAVAÇÃO.
(nem pensar em lavar num rio ou riacho; respeite a natureza e seus moradores)
“Preocupe-se SEMPRE, com as Crianças”.
Boa Sorte4x4!
IN-tempo: Aquele sobrão do churrasco, se ninguém vai levar pro carreteiro, certamente poderá servir de refeição para algum morador. Nesses locais difíceis, sempre tem alguém necessitado.
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